quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Orações Subordinadas Substantivas


As Orações Subordinadas Substantivas, desempenham função sintática própria do substantivo, ou seja, as mesma funções de sintagma nominal.

Por exemplo:

Interessa-me      que você compareça.
Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva



As orações subordinadas substantivas dividem-se em:


  • Subjetiva: Funciona como sujeito da oração. O sujeito é a oração subordinada.
É necessário que se estabeleça regras nessa empresa.
                       Oração Subordinada Substantiva Subjetiva


  • Objetiva Direta: Exerce função de objeto direto.

Quero saber como você chegou aqui.
                     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • Objetiva Indireta: Funciona como objeto indireto da oração.
Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.
                                  Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta


  • Predicativa: Funciona como predicado do sujeito da oração principal.
Minha vontade é que encontres o teu caminho.
                            Oração Subordinada Substantiva Predicativa


  • Apositiva: Exerce função de aposto de um nome da oração principal.
Faço apenas um pedido: que você nunca abandone seus princípios.
                                            Oração Subordinada Substantiva Apositiva


  • Completiva Nominal: Funciona como um complemento nominal de um nome da oração principal.

Tenho certeza de que não há esperanças.
                      Oração Subordinada Completiva Nominal



Revisando ...

Observe o quadrinho a seguir com alguns outros exemplos de oração subordinada substantiva











PEQUENA REVISÃO !!!!





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MOMENTO REFREXÃO ; )


Fique ligado nas dicas ; )

Mas ou mais: dúvidas de ortografia


Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?

Que e quê
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce:
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas:
Ela tem um quê de mistério.

Mal e mau
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se comportado bem)
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)

Demais e de mais
“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de “muito”:
A vítima gritava demais após o acidente.
Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”:
Não se importe com o que falam os demais.
“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome:
Ele não falou nada de mais.

Senão e se não
“Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
“Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se a “caso não”:
Se não chover iremos ao passeio.

Na medida em que e à medida que
“Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a “porque”, “uma vez que” e “já que”:
Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais apertada.
“À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento gradativo:
À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam ainda mais.

Nenhum e nem um
“Nenhum” representa o oposto de algum:
Nenhum aluno fez a pesquisa.
“Nem um” equivale a nem sequer um:
Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras. 

Mas, Mais e Más. Como usar?

Mas - é conjunção (termo que liga palavras ou frases) - Termo invariável (não vai para o plural) - Relaciona palavras ou frases contrárias, contrastantes, oposição de ideias.
* Utilizamos sempre vírgula antes do MAS.

Exemplo:
Fui ao baile, mas não dancei.

(quem vai ao baile, geralmente, dança...a oposição a essa ideia é "mas não dancei")


Se tiver dúvida quanto ao uso do MAS basta substituí-lo por: porém, contudo, todavia, entretanto

Se for possível a substituição use MAS: Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.

=Ele falou muito bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.

=Tentou, mas porém, todavia, entretanto) não conseguiu.


Mais - é advérbio (termo que intensifica ou diminui circunstâncias) Termo invariável (não vai para o plural) - tem sempre o sentido de soma, de quantidade, de intensidade. Um bom macete é trocar a palavra mais por menos, se o sentido for o mesmo então o correto é usar o MAIS.
Outros exemplos:
  • Eu quero mais sorvete. (Eu quero menos sorvete)
  • Eu gosto mais de estudar que brincar. (Eu gosto menos de estudar que brincar)
 Más é o plural do adjetivo má (maldosa) e o feminino de mau (contrário de bom).Outros exemplos: Estavam com más (boas) intenções.
    As más (boas) ações empobrecem o espírito.
        Sempre soubemos que elas eram más (boas)
Resumindo: toda vez que você puder trocar MÁS por maldosas e o sentido ficar o mesmo vai usar o termo MÁS com acento.

 




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Orações subordinadas reduzidas e desenvolvidas

As orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) reduzidas são caraterizadas por:
- Possuírem os verbos no infinitivo ou nas formas nominais gerúndio e particípio;
- Não virem introduzidas por conectivos (conjunções subordinadas ou pronomes relativos);
- Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-las;
- As orações possuem as mesmas características das orações desenvolvidas.

As orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) desenvolvidas são caracterizadas por:
- Iniciarem por conjunções integrantes ou subordinativas e por pronomes relativos;
- O verbo vir flexionado.

Exemplos:

Fiz um empréstimo para comprar um carro.
Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida de Infinitivo.
Fiz um empréstimo para que eu compre um carro.
Oração Subordinada Adverbial Final Desenvolvida.

Não cumprindo a promessa, sentiu remorsos.
Oração Subordinada Adverbial Causal Reduzida de Gerúndio.
Porque não cumpriu a promessa, sentiu remorsos.
Oração Subordinada Adverbial Causal Desenvolvida.

Fiquei surpresa com a casa, pintada de rosa.
Oração Subordinada Adjetival Modal Reduzida de Particípio.
Fiquei surpresa com a casa que pintaram de rosa.
Oração Subordinada Adjetival Modal Desenvolvida.

Verbos transobjetivos

Basicamente, os verbos transobjetivos são verbos que pedem objetos e esses objetos pedem complementos!
Alguns verbos transobjetivos: eleger / nomear / encontrar / achar / declarar / considerar.
Exemplos: