quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Orações Subordinadas Substantivas


As Orações Subordinadas Substantivas, desempenham função sintática própria do substantivo, ou seja, as mesma funções de sintagma nominal.

Por exemplo:

Interessa-me      que você compareça.
Oração Principal     Oração Subordinada Substantiva



As orações subordinadas substantivas dividem-se em:


  • Subjetiva: Funciona como sujeito da oração. O sujeito é a oração subordinada.
É necessário que se estabeleça regras nessa empresa.
                       Oração Subordinada Substantiva Subjetiva


  • Objetiva Direta: Exerce função de objeto direto.

Quero saber como você chegou aqui.
                     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • Objetiva Indireta: Funciona como objeto indireto da oração.
Mariana lembrou-se de que Manoel chegaria mais tarde.
                                  Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta


  • Predicativa: Funciona como predicado do sujeito da oração principal.
Minha vontade é que encontres o teu caminho.
                            Oração Subordinada Substantiva Predicativa


  • Apositiva: Exerce função de aposto de um nome da oração principal.
Faço apenas um pedido: que você nunca abandone seus princípios.
                                            Oração Subordinada Substantiva Apositiva


  • Completiva Nominal: Funciona como um complemento nominal de um nome da oração principal.

Tenho certeza de que não há esperanças.
                      Oração Subordinada Completiva Nominal



Revisando ...

Observe o quadrinho a seguir com alguns outros exemplos de oração subordinada substantiva











PEQUENA REVISÃO !!!!





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

MOMENTO REFREXÃO ; )


Fique ligado nas dicas ; )

Mas ou mais: dúvidas de ortografia


Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada com verbos que também expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?

Que e quê
O “que” pode assumir distintas funções sintáticas e morfológicas, entre elas a de pronome, conjunção e partícula expletiva de realce:
Convém que você chegue logo. Nesse caso, o vocábulo em questão atua como uma conjunção integrante.
Já o “quê”, monossílabo tônico, atua como interjeição e como substantivo, em se tratando de funções morfossintáticas:
Ela tem um quê de mistério.

Mal e mau
“Mal” pode atuar com substantivo, relativo a alguma doença; advérbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjunção, indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expressão sempre se opõe a bem:
Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela poderia ter se comportado bem)
“Mau” opõe-se a bom, ocupando a função de adjetivo:
Pedro é um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom aluno)

Demais e de mais
“Demais” pode atuar como advérbio de intensidade, denotando o sentido de “muito”:
A vítima gritava demais após o acidente.
Tal palavra pode também representar um pronome indefinido, equivalendo-se “aos outros, aos restantes”:
Não se importe com o que falam os demais.
“De mais” se opõe a de menos, fazendo referência a um substantivo ou a um pronome:
Ele não falou nada de mais.

Senão e se não
“Senão” tem sentido equivalente a “caso contrário” ou a “não ser”:
É bom que se apresse, senão poderá chegar atrasado.
“Se não” se emprega a orações subordinadas condicionais, equivalendo-se a “caso não”:
Se não chover iremos ao passeio.

Na medida em que e à medida que
“Na medida em que” expressa uma relação de causa, equivalendo-se a “porque”, “uma vez que” e “já que”:
Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada vez mais apertada.
“À medida que” indica a ideia relativa à proporção, desenvolvimento gradativo:
À medida que iam aumentando os gritos, as pessoas se aglomeravam ainda mais.

Nenhum e nem um
“Nenhum” representa o oposto de algum:
Nenhum aluno fez a pesquisa.
“Nem um” equivale a nem sequer um:
Nem uma garota ganhará o prêmio, quem dirá todas as competidoras. 

Mas, Mais e Más. Como usar?

Mas - é conjunção (termo que liga palavras ou frases) - Termo invariável (não vai para o plural) - Relaciona palavras ou frases contrárias, contrastantes, oposição de ideias.
* Utilizamos sempre vírgula antes do MAS.

Exemplo:
Fui ao baile, mas não dancei.

(quem vai ao baile, geralmente, dança...a oposição a essa ideia é "mas não dancei")


Se tiver dúvida quanto ao uso do MAS basta substituí-lo por: porém, contudo, todavia, entretanto

Se for possível a substituição use MAS: Gosto de navio, porém (mas) prefiro o trem.

=Ele falou muito bem; todavia (mas) não foi como eu esperava.

=Tentou, mas porém, todavia, entretanto) não conseguiu.


Mais - é advérbio (termo que intensifica ou diminui circunstâncias) Termo invariável (não vai para o plural) - tem sempre o sentido de soma, de quantidade, de intensidade. Um bom macete é trocar a palavra mais por menos, se o sentido for o mesmo então o correto é usar o MAIS.
Outros exemplos:
  • Eu quero mais sorvete. (Eu quero menos sorvete)
  • Eu gosto mais de estudar que brincar. (Eu gosto menos de estudar que brincar)
 Más é o plural do adjetivo má (maldosa) e o feminino de mau (contrário de bom).Outros exemplos: Estavam com más (boas) intenções.
    As más (boas) ações empobrecem o espírito.
        Sempre soubemos que elas eram más (boas)
Resumindo: toda vez que você puder trocar MÁS por maldosas e o sentido ficar o mesmo vai usar o termo MÁS com acento.

 




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Orações subordinadas reduzidas e desenvolvidas

As orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) reduzidas são caraterizadas por:
- Possuírem os verbos no infinitivo ou nas formas nominais gerúndio e particípio;
- Não virem introduzidas por conectivos (conjunções subordinadas ou pronomes relativos);
- Para cada oração reduzida, tem-se uma desenvolvida correspondente. Para melhor identificarmos que tipo de oração reduzida temos, podemos desenvolvê-las;
- As orações possuem as mesmas características das orações desenvolvidas.

As orações subordinadas (substantivas, adjetivas e adverbiais) desenvolvidas são caracterizadas por:
- Iniciarem por conjunções integrantes ou subordinativas e por pronomes relativos;
- O verbo vir flexionado.

Exemplos:

Fiz um empréstimo para comprar um carro.
Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida de Infinitivo.
Fiz um empréstimo para que eu compre um carro.
Oração Subordinada Adverbial Final Desenvolvida.

Não cumprindo a promessa, sentiu remorsos.
Oração Subordinada Adverbial Causal Reduzida de Gerúndio.
Porque não cumpriu a promessa, sentiu remorsos.
Oração Subordinada Adverbial Causal Desenvolvida.

Fiquei surpresa com a casa, pintada de rosa.
Oração Subordinada Adjetival Modal Reduzida de Particípio.
Fiquei surpresa com a casa que pintaram de rosa.
Oração Subordinada Adjetival Modal Desenvolvida.

Verbos transobjetivos

Basicamente, os verbos transobjetivos são verbos que pedem objetos e esses objetos pedem complementos!
Alguns verbos transobjetivos: eleger / nomear / encontrar / achar / declarar / considerar.
Exemplos:  

Orações Subordinadas





  • Subordinação
São chamadas por Subordinação as orações subordinadas; elas dependem sintática e semanticamente de uma outra oração, ou seja, é aquela que se encaixa em uma oração anterior, desempenhando alguma função sintática que falta na principal.

Elas são classificadas em substantivas, adjetivas ou adverbiais.

As Orações Subordinadas Substantivas são divididas em:

  • Objetivas Diretas
  • Objetivas Indiretas
  • Predicativas
  • Apositivas
  • Completivas Nominais

As Orações Subordinadas Adjetivas são divididas em:

  • Explicativas
  • Restritivas

e as Orações Subordinadas Adverbiais são divididas em:

  • Temporais
  • Locativas
  • Causais
  • Concessivas
  • Comparativas
  • Consecutivas
  • Finais
  • Conformativas
  • Proporcionais



DICAS DE PORTUGUÊS!!!!




Forma
Quando usarExemplo
Por queNas perguntas ou quando estiverem presentes (mesmo que não explícitas) as palavras “razão” e “motivo”.Por que você não aceitou o convite?
Todos sabem por que motivo ele recusou a proposta. Ela contou por que (motivo, razão) estava magoada.
Por quêNos finais de frases.Por quê? Você sabe bem por quê.
PorqueQuando corresponder a uma explicação ou a uma causa.“Não, Bentinho; digo isto porque é realmente assim, creio...” (M. Assis, Dom Casmurro). Comprei este sapato porque é mais barato.
PorquêQuando é substantivado e substitui “motivo” ou “razão”.
Não sabemos o porquê de ela ter agido assim. É uma menina cheia de porquês.
 

domingo, 3 de novembro de 2013

Orações Reduzidas

Toda família está reunida à mesa quando o pai pede:
- Filho, faça uma oração bem rápida, por favor!
O filho prontamente atendeu:
- Jesus, você é joia, abençoe a nossa boia. Amém!

Bem, este é um ótimo exemplo de "oração reduzida", mas não do ponto de vista sintático. ; D

Observe o exemplo a seguir:

Imagine todos os povos vivendo em paz...

Esse período poderia ter uma redação diferente, observe:

Imagine se todos os povos vivessem em paz...

Compare as duas formas de redação:

Imagine    todos os povos vivendo em paz...
                 (or. subord. substantiva objetiva direta)


Imagine    se todos os povos vivessem em paz...
                 (or. subord. substantiva objetiva direta)


Nos dois períodos, as orações destacadas são substantivas objetivas diretas, e ambas expressam a mesma ideia, apesar de apresentarem formas diferentes.

A oração substantiva "se todos os povos vivessem em paz" apresenta o verbo no modo subjuntivo e é introduzida por uma conjunção. Por isso a classificamos: oração desenvolvida. Contudo, É IMPORTANTÍSSIMO LEMBRAR que nem toda oração desprovida de conectivo é reduzida, uma vez que o conectivo pode estar oculto.

A oração substantiva "todos os povos vivendo em paz" apresenta verbo na forma finita ou nominal como é o caso do gerúndio. É, portanto, uma oração reduzida.

Na língua portuguesa, há três tipos de orações subordinadas reduzidas: de infinitivo, de gerúndio e de particípio.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Na palma da mão ;)


Querem uma forma simples e rápida para memorizar os 5 tipos de Oração Coordenada Sindética?







É a Oração Coordenada Sindética na palma da sua mão ;D

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Diferença entre orações coordenadas e subordinadas com base no conceito de "predicados e argumentos".

Enquanto as orações subordinadas funcionam como argumentos de predicados verbais ou nominais (termos relacionados a verbos ou a nomes), as orações em relação de coordenação não funcionam como argumentos de predicados.
Em outras palavras, orações subordinadas apresentam relação de dependência sintática e semântica e sempre são sintagmas internos; orações coordenadas apresentam relação de independência sintática, dependência semântica e podem ou não conter a presença de conjunções.

Período Composto e Orações Coordenadas


O Período Composto é formado por mais de um verbo e pode ter dois tipos de orações, as independentes entre si e as orações dependentes, pois uma delas exerce função sintática dentro da outra oração.

Podemos dividir as independentes em Coordenadas e as dependentes em Subordinadas ...
E será sobre as Coordenadas que trataremos nesse post.

#Confira






  • Coordenação
São chamadas por coordenação as orações coordenadas, pois não exercem função sintática em outra oração, também chamadas de independentes.
Elas podem apresentar conjunções ou não e são classificadas em:

  • Orações Coordenadas Assindéticas 
> São coordenadas entre si, sem a presença de conectivo, conjunção.

Chegamos a casa, tiramos a roupa, banhamo-nos, fomos deitar.

  • Orações Coordenadas Sindéticas
> São coordenadas entre si com a presença do conectivo, conjunção.

Não só reclamava da escola, mas também reclamava dos colegas.


As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com as conjunções que as unem.
São divididas em:

> Sindéticas Aditivas: Expressam ideia de adição, soma. 

> Sindéticas Adversativas: Expressam ideias contrárias em relação à outra oração.

> Sindéticas Alternativas: Expressam ideia de exclusão, alternância.

> Sindéticas Explicativas: Expressa uma explicação, justificativa que faz parte da outra oração coordenada.

> Sindéticas Conclusivas: Expressa ideia de conclusão do fato contido na oração anterior.


Confira o quadrinho abaixo com as conjunções usadas em cada uma das orações sindéticas.








quarta-feira, 30 de outubro de 2013

DICAS SOBRE OS COMPLEMENTOS

OBJETO DIRETO - é um complemento obrigatório do verbo transitivo direto, de natureza nominal/substantiva e que pode ser substituído por um pronome do caso oblíquo (o, a, os, as; no, na, nos, nas; lo, la, los, las) quando usamos o sistema de pergunta e resposta.
Exemplo:
                   A menina ganhou o patins do pai.
                   A menina ganhou o patins do pai?
                   Sim, a menina ganhou-o do pai.           


OBJETO INDIRETO - é um complemento obrigatório do verbo transitivo indireto e é INdireto porque é um termo regido por preposição. Cuidado para não confundir o OI (obrigatório) com um adjunto adverbial (não obrigatório/acessório/circunstancial), já que ambos são termos preposicionados! As preposições comuns nos OI são: em, a, para, por, de, com e por (e suas contrações: no, neste, à, ao, do, dessa, pelo, pelas, da....). Pode ser substituído pelo pronome oblíquo lhe, quando regido por preposição a
Exemplo:
                   Entregarei a encomenda a ela.
                    Vou entregar-lhe a encomenda


PREDICATIVO DO SUJEITO (PS) - É o complemento obrigatório de verbos de ligação/não significativos e complemento acidental quando acompanha verbos significativos. Tem natureza adjetiva e pode ser representado por sintagma adjetival, nominal ou preposicionado porém, mantendo sempre sua natureza adjetiva. Articula-se sempre com o núcleo do sujeito da oração. É um sintagma autônomo.
Exemplo:
                As crianças eram alegres (obrigatório)
                                     VL       PS

                As crianças brincavam alegres (circunstancia/acidental)
                                        VI            PS


PREDICATIVO DO OBJETO (PO) - Assim como o predicativo do sujeito, é um sintagma autônomo e de natureza adjetiva porém, articula-se com o núcleo substantivo do objeto direto. Os verbos que exigem um PO são chamados verbos transobjetivos.
Exemplo:
                Encontrei a menina perdida.
                                    OD
                                              perdida
                                                 PO


IMPORTANTÍSSIMO LEMBRAR!

Sempre que formos analisar alguma sentença, devemos, em primeiro lugar, conversar com o verbo e em segundo lugar, observar o contexto e o sentido da sentença.




VERBO TRANSITIVO

                 Ao contrário do verbo intransitivo, o verbo TRANSITIVO (que possui carga semântica parcial) precisa de um ou mais de um complemento (obrigatório) para fazer sentido.
             
                                                                              transitivo DIRETO
O verbo TRANSITIVO pode ser de três tipos:     transitivo INDIRETO
                                                                              transitivo DIRETO E INDIRETO



Quando o verbo precisa de um complemento não preposicionado é um:
VERBO TRANSITIVO DIRETO - VTD e esse complemento será chamado OBJETO DIRETO - OD. Esses complementos serão sempre sintagma nominal/natureza substantiva.
Exemplo:  
                 Meu amigo cancelou a festa
                         S               V         C
                  (obrigatório)                (obrigatório)
                 (alguém que cancela)     (algo que é cancelado)
         
SN =[Meu amigo] + cancelou + SN = [a festa]



Quando o verbo precisa de um complemento preposicionado é um:         VERBO TRANSITIVO INDIRETO - VTI e esse complemento será chamado OBJETO INDIRETO - OI. Esses complementos serão sempre sintagmas preposicionados.
Exemplo:  
                  Ana           gosta        de sua escola
                     S               V                C
                 (obrigatório)                  (obrigatório)
                 (alguém que gosta)         ( de algo ou de alguém)

SN = [Ana] + gosta + SPrep = [de sua escola]


Quando o verbo precisa de dois complementos obrigatórios, um preposicionado e um não preposicionado (ou vice versa) é um:  VERBO TRANSITIVO DIRETO e INDIRETO - VTDI.
Exemplo:
                   Rafael              convidou                 sua amiga                     para o baile
                       S                        V                             C                                   C
                 (obrigatório)                                      (obrigatório)                     (obrigatório)
                 (alguém que convida)                (alguém que é convidado)           (para algo)

SN = [Rafael] + convidou + SN = [sua amiga] + SPrep = [para o baile]
             



VERBO INTRANSITIVO

               O verbo intransitivo é aquele que tem carga semântica completa (quando somado ao sujeito), ou seja, faz sentido sozinho, não precisa de complemento (argumento obrigatório).
                     
                A ordem direta/linear de uma sentença é S V C (sujeito + verbo + complemento), certo? Ceeeerto! Então, quando o verbo é INTRANSITIVO, o C (complemento) é dispensável. Isso significa que uma sentença cujo núcleo verbal é intransitivo só precisa do sujeito e do verbo. 
Exemplo:
                 O bebê nasceu!   ---------
                    S           V            C


                  O bebê nasceu ontem.
                      S           V        C (adjunto adverbial de tempo)

              
 
Exemplos de verbos intransitivos: nascer, morrer, murchar, acordar, dormir, respirar, andar, correr, dançar, bailar, almoçar, jantar, deitar, levantar, desmaiar, chorar, rir, sorrir, chegar, partir, ir.......

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Quais as funções sintáticas que podem ser complemento de verbo e complemento de nome?

Complemento de verbo:
 
Objeto direto
Objeto indireto
Adjunto adverbial
Agente da passiva
 
Complemento de nome:
 
Adjunto adnominal
Predicativo do sujeito
Predicativo do objeto
Complemento nominal
Aposto
Vocativo
 
 

Predicado


Predicado Verbal: o verbo denota ação praticada ou sofrida pelo sujeito.

Exemplo: O trem chegou na estação.

Predicado Nominal: o verbo aponta para uma qualidade, estado ou classificação do sujeito. E apresentam  sempre os verbos de ligação.

Exemplo: As crianças parecem tristes.

Predicado Verbo- nominal: em que temos as duas coisas, um verbo de ação e um elemento que indica qualidade ou estado.

Exemplo: Os operários chegaram cansados.

Chegaram: ação
Cansados: estado

Classificação do Sujeito


 
a) Simples (SS): um único núcleo substantivo.

Exemplo: O presidente sonha com a reeleição.(?)

                 Sim, ele sonha com a reeleição.

b) Composto (SC): dois ou mais núcleos substantivos, e forma-se por dois sintagmas nominais( SN).

 

Exemplo: Estão coligados o PT e o PDT.(?)

                 Sim, eles estão coligados.

c) Oculto (SO): implícito na desinência verbal ou no contexto, mas pode ser recuperável por um pronome reto, pois pelo contexto pode-se saber qual é.

Exemplo: Participamos das discussões acaloradamente.(?)

                Sim, nós participamos das discussões acaloradamente.
            
d) Indeterminado (SI) : quando não se quer ou não se sabe qual é, pois não aparece expresso na oração. Mas o sujeito existe.

Exemplos: * Assaltaram o banco da esquina.(?) 1ª pessoa do plural

                  Sim,( ele, ela, você) assaltaram o banco da esquina.


                * Assistiu-se ao assalto passivamente.(?) 3ª pessoa do singular, com o índice de indeterminação do sujeito.

                Sim, ( ele, ela, você) ao assalto passivamente.

e) Inexistente (oração sem sujeito): ocorre com verbos na 3ª pessoa do singular e não se substitui um termo nem se acrescenta qualquer pronome à oração do teste.

http://www.coladaweb.com/porgramatica/confirmado.giffenômenos da natureza:

     Ventou demais durante a noite.(?)

      Sim, ventou demais durante a noite.

http://www.coladaweb.com/porgramatica/confirmado.gifestar e fazer, indicando tempo ou clima:

     Estava frio.
     Faz muitos meses...

http://www.coladaweb.com/porgramatica/confirmado.gifhaver significando existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo decorrido:

     Haverá eleições para presidente, senador e deputados.
     dias que não chove.

http://www.coladaweb.com/porgramatica/confirmado.gifser indicando datas, horas ou distâncias:

     É meio-dia e meia.
     Hoje são cinco de maio.
     Daqui até o centro são oito quilômetros.

 

Período Simples


SUJEITO E PREDICADO: a frase apresenta, basicamente, dois elementos: sujeito e predicado (termos essenciais).

Sujeito: * é termo do qual se declara algo;

              * comanda a flexão verbal;

              * é um sintagma nominal;

              * normalmente ocupa a primeira posição ( padrão da ordem linear);

              * é o terma não preposicionado da oração que pode ser substituído por um pronome reto( ele(s), ela(s) ou por um demonstrativo neutro (isso).

Predicado: * tudo o que se declara do sujeito.

Exemplo: Caíram do varal as roupas estendidas.
                       (predicado)            (sujeito)    

Para encontrar o sujeito de uma oração, basta transformá -la em uma pergunta e responder na ordem linear com o pronome reto.

Exemplo: Caíram do varal as roupas estendidas.(?)

Sim, elas caíram do varal.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Aposto.

O aposto é um termo que tem valor nominal ou adjetival especificando ou explicando um sintagma nominal e que geralmente vem entre vírgulas. O aposto não é obrigatório sintaticamente, pois não é fundamental na organização da estrutura. Porém, muitas vezes, ele pode ser obrigatório do ponto de vista semântico.
Os apostos podem ser classificados em:
-Explicativo: Em fevereiro, segundo mês do ano, eles vão se casar.
-Enumerativo: Precisava de apenas duas coisas: fé e esperança.
-Resumitivo ou recapitulativo: Matemática, geografia ou história, nada conseguia interessá-lo.
-Especificativo: O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, no estado de Minas Gerais.
Distributivo: Gonçalves Dias e José de Alencar são dois grandes escritores: este na prosa e aquele na poesia.

É bom saber!

Os verbos "assistir" e "obedecer" são verbos transitivos indiretos, logo eles pertencerão a um sintagma preposicionado, de acordo com a norma culta.
Exemplos: Assisti ao jogo. / Os alunos devem obediência aos professores.
MAS, estes usos caíram em desuso! Com o tempo esses verbos se transformaram em transitivos diretos.
Exemplos: Iremos assistir o jogo amanhã. / Ele obedece os pais.

Quais sãos os verbos de ligação mesmo?

SER
ESTAR
CONTINUAR
ANDAR
PARECER
PERMANECER
FICAR
VIVER
ACHAR-SE
TORNAR-SE
TRANSFORMAR-SE

Comerciantes da Língua

No começo, não imaginava quais lindos e surpreendentes caminhos se abriam diante dos meus cadernos.
Que universo!
Não só palavras, mas vocábulos!
Não só letras ou sílabas, mas morfemas!
Não só gramática, mas um mundo inteiro de formas e relações e competências e possibilidades e movimentos!
Inventários que abrem e fecham. Ai, eu os adoro!
E os professores? Professores, não! Abridores de mentes!
Nada mais de caixinhas fechadas ou medos sintáticos! Nada mais de "certos" e "errados".
Oi? Nada mais de "certos" e "errados"? Como assim?
Sim, querido leitor! Somos livres, as letras tem pernas e não andam errado! Movem-se e movem-nos a muitos desconhecidos e continuam sendo letras.
Muitas vezes inadequadas ou fora da norma, as minhas letrinhas, mas "erradas" mais nunquinha.
Eita! E o "tudo" e o "como" aprendemos antes? E as dicas da dadaddddd? E os "podes" e "não podes" do fôfôfô fáfáli?
Ah, não! Esses não são abridores de mentes. Esses são os "comerciantes" da Língua.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Resumo da Aula 05 - 16/08/2013


Nesta aula, foram feitos breves comentários sobre os Verbos Intransitivos.
Confira abaixo algumas observações deste dia:


  • Paulo telefonou >>>>>>> processo

  • Paulo chegou >>>>>>>>> processo culminado

  • INACUSATIVOS ---------> SER -----------> PROCESSO CULMINADO ----> Particípio
  • INERGATIVOS --------------> HAVER ----------------------> PROCESSO


(inacusativo) caminhar ----------------> chegar (culminado)

(inacusativo) almoçar -----------------> terminar (culminado)

(inacusativo) é gerada -----------------> nascer ------------> morrer (culminado)

(inacusativo) estudar -------------------> entender (culminado)


*** Alternância do verbo tem uma natureza transitiva direta, mas pode estar em uma estrutura intransitiva, desde que o objeto direto vire a posição de Sujeito.


Bons estudos! 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Resumo da Aula 04 | Exercícios - 14/08/2013



Nessa aula, fixamos os conhecimentos sobre os tipos de Predicados,  já vistos no Resumão da Aula 03.


Para isso, realizamos os exercícios sugeridos por Evanildo Bechara, que constam em seu livro "Lições de Português pela análise sintática". da Editora Lucerna.


Confira abaixo, alguns exemplos de questões que constam no livro ;)


Lição 3 - (Pág. 225)


Questão V - Transformar o predicado verbal em nominal formado pelo verbo ser e um nome cognato, nos seguintes exemplos:


Modelo: As flores alegram a vida = As flores são a alegria da vida.



  1. O ministro punia assim a barbaridade do circo.
Resposta: Assim o ministro era punidor da barbaridade do circo.

     2. Eu devo tudo aos meus pais.

Resposta: Eu sou devedor de tudo aos meus pais.

     3. A inveja cobiça os bens.

Resposta: Os bens são a cobiça da inveja. ou 
                  A inveja é a cobiçadora dos bens.


Questão VI - Preencher o espaço em branco com um verbo de ligação adequado ao Sujeito e Predicativo dados:

  1. O rei é surdo a rogos e ameaças.
  2. A criança ficou maravilhada com os brinquedos.
  3. O operário parece incapaz.





***

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O que é o verbo transadverbial?

O verbo transadverbial acontece quando o complemento do verbo for um Adjunto Adverbial (AAdv). Se o complemento possuir natureza adjetival ele é somente um verbo de ligação.

Exemplos:

A criança estava aqui.
                  |      advérbio (de lugar)
            verbo transadverbial


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Dica ;D





Dica do Bechara, que comentamos em sala de aula.

Para não esquecer jamais ;)

SUJEITO > É o termo da oração que indica o tópico da comunicação, representado por pessoa ou coisa de que afirmamos ou negamos uma ação ou uma qualidade.

PREDICADO > É o comentário da comunicação, é tudo o que se diz na oração, ordinariamente o que se diz do Sujeito.

Resumo da Aula 03 - 09/08/2013


Em nossa terceira aula, a Prof. Nívia aprofundou o conteúdo sobre os Predicados.
Destacou os três tipos existentes e nos deu seus respectivos conceitos:


  • PREDICADO VERBAL: é o termo cujo núcleo é um verbo de ação, que tem ou não complemento, mas esse não se refere ao Sujeito.

  • PREDICADO NOMINAL: é o termo cujo núcleo é o verbo de ligação e o complemento, e o predicativo, é algo que se diz sobre o Sujeito.

  • PREDICADO VERBO-NOMINAL: é um termo cujo o núcleo é um verbo significativo e tem por complemento, algo que se diz sobre o Sujeito.


Exemplos:

 - Gabriel gritou alto. > Predicado Verbal e Adjunto
                         Adv.

- Gabriel é alto. > Predicado Nominal e Complemento
                 Adjetivo



RESUMÃO







Sugestão Bibliográfica: "Lições de Português pela análise sintática". Evanilo Bechara, Editora Lucerna.




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

IMPORTANTÍSSIMO LEMBRAR!

SUJEITO não é termo essencial da oração.

SUJEITO é o termo que comanda a flexão verbal.

SUJEITO tem SEMPRE uma NATUREZA SUBSTANTIVA e sempre será representado por um SINTAGMA NOMINAL.

SUJEITO da oração NUNCA estará num SINTAGMA PREPOSICIONADO.

SUJEITO da oração é SEMPRE representado por um SINTAGMA AUTÔNOMO.


O termo essencial da oração é o VERBO!


Padrão sintático da oração (ordem direta) é SVC = sujeito + verbo + complemento


É possível, numa sentença, que a posição do sujeito não seja ou não possa ser preenchida. Neste caso, a sentença será composta por um V (verbo) ou por um V (verbo) + C (complemento)


Somente um pronome pessoal do caso reto pode substituir o sujeito da oração porque ambos possuem natureza substantiva.
Pronomes pessoais do caso reto
Primeira pessoaSegunda pessoaTerceira pessoa
SingularPluralSingularPluralReflexivoMasculinoFeminino
SingularPluralSingularPlural
Sujeitoeunós,
a gente
tu,
você
vós,
vocês
-eleeleselaelas



Todo OBJETO INDIRETO é um SINTAGMA PREPOSICIONADO


ADJUNTO ADNOMINAL é característica INTRÍNSECA do sujeito ( o sujeito É)
PREDICATIVO DO SUJEITO é característica CIRCUNSTANCIAL do sujeito (o sujeito ESTÁ)