No começo, não imaginava quais lindos e surpreendentes caminhos se abriam diante dos meus cadernos.
Que universo!
Não só palavras, mas vocábulos!
Não só letras ou sílabas, mas morfemas!
Não só gramática, mas um mundo inteiro de formas e relações e competências e possibilidades e movimentos!
Inventários que abrem e fecham. Ai, eu os adoro!
E os professores? Professores, não! Abridores de mentes!
Nada mais de caixinhas fechadas ou medos sintáticos! Nada mais de "certos" e "errados".
Oi? Nada mais de "certos" e "errados"? Como assim?
Sim, querido leitor! Somos livres, as letras tem pernas e não andam errado! Movem-se e movem-nos a muitos desconhecidos e continuam sendo letras.
Muitas vezes inadequadas ou fora da norma, as minhas letrinhas, mas "erradas" mais nunquinha.
Eita! E o "tudo" e o "como" aprendemos antes? E as dicas da dadaddddd? E os "podes" e "não podes" do fôfôfô fáfáli?
Ah, não! Esses não são abridores de mentes. Esses são os "comerciantes" da Língua.
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